qual o custo real do excesso de bagagem?

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qual o real custo do excesso de bagagemas companhias aéreas cobram taxa pelo excesso de bagagem, alguns exemplos de valores:

  • Latam: R$110,00 voo nacional / U$200 voo internacional
  • Gol: R$12,00 voo nacional / R$15,00 voo internacional — por kg excedente
  • Avianca: R$160 voo nacional / U$160 voo internacional

 

E A VIDA?

QUANTO NOS COBRA PELA BAGAGEM EXCEDENTE DE TODOS OS DIAS?

 

quanto nos custa ter um guarda-roupa com mais roupas que conseguimos usar?

quanto nos custa ter aquele aparelho de jantar de prata digno do Palácio de Buckingham, se não somos “BFF” da Highlander II?

quanto nos custa comprar mais comida do que somos capazes de consumir antes de perecer?

quanto nos custa ter sabedoria e conhecimento aprisionados na mente, sem aplicação real na vida —— nos transformando em biblioteca humana?

quanto nos custa viver correndo, sem apreciar a paisagem do caminho?20180611_113848-01

quanto nos custa o pet pedigree top como animal de estimação e não ter um único pelo nas roupas?

quanto nos custa a casa maior e a comunhão familiar menor?

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QUANTO NOS CUSTA O BRINDE SOLITÁRIO DA VITÓRIA?

 

 

 

quanto custa às nossas crianças ter agenda de compromissos digna de causar inveja a Mark Zuckerberg e não ter tempo de ser crianças?

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quanto custa às nossas crianças diagnósticos de TDA — tornando-as reféns de tarja preta?

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QUANTO NOS CUSTA CARREGAR A POEIRA INVISÍVEL DO QUE JÁ NÃO NOS SERVE? DO QUE NÃO PRECISAMOS?

 

taxa aérea: notas ou um black — paga.

 

TAXA DA VIDA PERDIDA CARREGANDO PESO MORTO — NÃO TEM PREÇO!

 

SE TIVESSE QUE ESCOLHER UMA ÚNICA COISA PARA FAZER HOJE — O QUE SERIA?

 

EIS A RESPOSTA DO QUE É REALMENTE ESSENCIAL!!

Eu não sou um homem fácil!

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nao sou um homem fácil

 

Este final de semana tive o prazer de assistir esta comédia francesa – hilária pelas cenas, porém triste pela realidade nua e crua exposta nas mesmas cenas.

Certamente deveria ser assistida por todos – principalmente pelos “pica das galáxias” chauvinistas que encontramos em cada esquina/escritório/bar/restaurante/rede social/consultórios e onde mais conseguirem imaginar.

Qualquer ser humano – com o mínimo de discernimento – identificará o que significa ser mulher em uma sociedade machista por natureza.

A grande sacada é a cotovelada – no melhor estilo Leonardo, na copa de 1994 – na cara da sociedade inteira ao colocar o homem como alvo do seu próprio ataque. Não tem preço.

De certo, que homens e mulheres jamais serão iguais – ainda bem -, mas ser diferente não engloba ser superior, tampouco dá o direito de invasão ao espaço alheio, quiça decidir por mim o que quero/penso/sinto/faço.

Honestamente, espero que a cada dia tenhamos menos filhos de chocadeiras e mais Homens no mundo.

Aos Homens de verdade, meus sinceros parabéns.

Aos pseudos, só lamento: – NÃO SOMOS MULHERES FÁCEIS!

belém, belém, nunca mais tô de bem!!! hey, sinto muito, vamos fazer as pazes?

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não sei se nos dias de hoje ainda existe – nunca vi meus filhos fazerem ou comentarem – mas o “belém belém, nunca mais tô de bem”, foi bem presente na minha infância.

a cada pequena desavença com as amigas e/ou com os amigos, lá estavámos nós entoando-o, enquanto passavamos o dedo indicador de uma bochecha à outra.

então cada qual ia para seu canto ou para o lado da turma que tomou nossas dores e o tempo pro “nunca mais” começava a contar… 5, 10, 15, 20 minutos… 01h – meu Deus, já deu tempo de ser nunca mais?

(hum… nem foi tão grave assim… começo a sentir falta dela/dele… a brincadeira é tão melhor com todos juntos…)

coff coff – mãos nas costas, corpo curvado, olhar no chão, lábios inferiores mordidos, pés arrastando no chão – vamos fazer as pazes? e os dedos mindinhos se cruzavam… os corpos se tocavam em um abraço reconfortante… os sorrisos iluminavam o olhar  e o mundo ao redor voltava a ser mais feliz e completo.

o nunca mais perdia forças pra saudade e sumia com a desculpa – pedida e concedida.

inocentes doces tempos.

o mundo foi se tornando maior a cada primavera que completávamos, trazendo em sua imensidão as belezas e complicações em ser adulto.

o “nunca mais”, deixou de ser “até daqui a pouco” virando, para muitos, “nunca mais” de fato.

todos nós, em algum momento de nossas vidas, já brigamos ou brigaremos com alguém que nos é querido – amado – caro.

discussões, brigas, desavenças, desentendimentos – todos sinônimos, variando no grau dos ânimos – fazem parte do estar vivo, viver e conviver.

a pergunta é: vale a pena “nunca mais”?

nunca mais ver, ouvir, tocar, sentir aquela pessoa que lhe foi tão querida? que ainda é querida, lá dentro de seu íntimo – ainda que você negue isso pra si mesmo?

vale a pena condenar uma história de muitos sorrisos, por um momento de tristeza?

vale a pena deixar de partilhar por “todo o sempre” momentos da vida de ambos?

por pior que tenha sido a causa do nunca mais, o que ele traz de bom? no que ele ameniza a dor da perda? no que ele acalanta o coração? no que ele compensa a ausência?

não raro, passam-se anos sem que as pessoas se falem, por algo ocorrido no passado, eis que vem a morte inesperada – ou não – e ceifa a vida de uma delas.

nesse momento, aquela que aqui restou, sente e chora a morte daquela que um dia fez parte da sua vida… viveu momentos alegres e tristes… foi confidente e ouvinte…

esse sentir e chorar está longe de ser hipócrita, talvez seja, até mesmo, um dos mais verdadeiros sentir, pois é nesse momento que a pessoa se dá conta do que perdeu, do tempo precioso que deixou de viver e partilhar sua vida ao lado de quem não mais é possível se viver, porquê, um dia, em um momento de fúria, decretou nunca mais.

cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração” (epitáfio – titãs)

eu não sei sua dor – respeito você e a ela – mas, ainda assim, tomo a liberdade e lhe peço que, honestamente: – olhe pra si.. olhe pra dor… olhe pra pessoa aprisionada no nunca mais… olhe pro sentimento que um dia os uniu e ainda reside em ti… olhe pra cumplicidade única que já houve entre vocês… olhe com seus olhos infantis, aqueles que sabiamente – ainda que de forma inconsciente – entendem e aceitam que tudo passa e é sempre bom ter quem se quer bem por perto e, se depois de olhar profundamente pra tudo isso, um sorriso lhe brotar nos lábios, a saudade falar alto em seu peito e as lembranças carinhosas de tempos felizes lhe abraçarem confortalvemente, pegue o telefone… as redes sociais… lápis e papel… o tocar a campanhia… e diga, pra aquela pessoa querida:

– hey, sinto muito, vamos fazer as pazes?

 

 

 

eu? imagina, impressão sua

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Nenhum texto alternativo automático disponível.

quando crianças, adoramos os aplausos para tudo que fazemos… nos deliciamos com palavras bonitas elogiando nossos atos, nossa personalidade, nossas palavras, nossas travessuras, nossa beleza… qualquer riso de aprovação nos alegra e dá contentamento.

entretanto, por alguma razão, aparentemente, desconhecida, conforme vamos crescendo, uma boa parte de nós desaprende a receber elogios sinceros, sente-se incomodada com eles.

em algum local de nosso subconsciente pisca um alerta de que “eu não mereço”, a cada elogio recebido.

o desconforto em receber elogios, em alguns de nós, é tão grande, que a pessoa procura viver sempre nos bastidores, com o receio de ser elogiada por algo que fez ou falou e simplesmente não saber como receber e reagir a isso.

na maioria das vezes, a dificultade em receber o elogio vem de crenças limitantes formadas em algum momento da vida em que não estávamos bem conosco mesmos… em algum momento de fracasso pessoal… ou, até mesmo, formada desde pequenos, quando expostos a um ambiente negativo, que reforça constantemente nossa pseudo incapacidade em fazer qualquer coisa que mereça um elogio.

e tomamos essa crença limitante como verdade absoluta, mesmo não sendo.

existe, ainda, pessoas que acreditam que a necessidade de se receber um elogio vem do ego, e não dá pessoa em si.

sim, realmente, o ego reclama aplausos e quanto mais aplausos tiver, mais fará para aumentar sua dose diária.

entretanto, eu, particularmente, não vejo uma atitude – tenha ela a forma que tiver – genuína, como sedenta de reconhecimento, e sim algo que foi feito, pelo simples prazer de se fazer… de contribuir com o que se tem… de aprender… de ensinar…

todos nós, sem exceção, pelo menos uma vez na vida, teremos alguma atitude merecedora de elogio e não devemos nos encolher a ele, tampouco achar que não merecemos.

ainda que, em algum momento do passado, realmente não tivessemos em posição de ser elogiados, faz parte do passado… não somos hoje o que fomos ontem, tampouco o que seremos amanhã… somos seres mutáveis, em busca de evolução e o fracasso, nada mais é do que parte do sucesso.

receber com gratidão e humildade um elogio sincero, é um ato de amor e respeito próprio. é um ato de amor e respeito ao próximo que se deixou ser atingido por nós e nos atingiu. é uma troca genuína de amor.

a próxima vez que receber um elogio, apenas responda, com toda a sinceridade do ato que gerou o elogio: muito obrigada.

créditos: ilustração por Lnhrdt – Isabella Renata

 

 

 

 

acordei pensando em você

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acordei pensando em você e me lembrei das nossas conversas e sonhos de infância.

me lembrei das longas horas que passávamos planejando nossas vidas, nossos cantos e encantos… horas intermináveis de imaginação, de alegria, de quereres, de possibilidades.

resolvi lhe escrever.

por longos anos nos distanciamos, a vida foi tomando um curso diferente do que haviamos planejado e acabei seguindo-a ao som de zeca pagodinho: deixa a vida me levar, vida leva eu… e olha que essa nem é nossa praia musical… mas tudo bem.

mas como situação alguma é permanente, nos reencontramos, em uma esquina “qualquer” de nossas vidas.

como foi doce esse reencontro, quanta satisfação em revê-la e reconhecê-la, quanta gratidão ao perceber que sua ingenuidade infantil que em tudo crê e tudo pode ainda habita em mim.

sim, eu sei, ficou um pouco confuso.

você sou eu e eu sou você.

nossos sonhos de infância não são mais os mesmos, afinal, uma parte de nós cresceu,  viveu e vive muitas experiências de vida… uma parte de nós, que até um tempo atrás vivia inconsciente de si mesma, tomou consciência e está em constante movimento… essa parte sou eu.

entretanto a outra parte de nós é você, que cresceu junto, porém jamais deixou de ver a vida com seus olhos infantis, com sua certeza genuína de que é capaz, porque nunca lhe disseram que não poderia… nunca lhe disseram que não poderia andar… correr… nadar… ser astronauta… bailarina… o mundo e você sempre foram aquilo que você quis… o medo nunca lhe espreitou, porque você jamais soube da existência dele.

e hoje, ao acordar, pensando em você, tive a certeza que voltamos a nos fundir, voltamos a ser consciência e inconsciência unidas em direção a um propósito maior: ser quem queremos ser.

nossa música hoje é: born to be wild… sim, nascida para ser selvagem… selvagem por natureza… selvagem pelo poder de criação que temos… selvagem tal qual quando nascemos e nada sabíamos e tudo era novo e possível.

 

um segundo

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hora do nascimento: 15h54m45s . hora do óbito: 15h54m46s.

00h00 inicia-se um novo dia, o relógio não para… 86.400 segundos até o início do próximo dia.

despertador toca dando início ao nosso dia… casa, família, trabalho, escola, curso, academia, almoço, jantar, amigos, viagens… cada qual dentro de sua agenda, ritmo, vida.

aparentemente, mais um dia normal… um dia como ontem… um dia como amanhã.

então, como um ser despretensioso, que nada quer, aquele um segundo reverbera em você… aquele um segundo capaz de transformar quem você é… transformar sua vida… capaz de lhe destruir por completo ou lhe erguer em definitivo ou, ainda, lhe destruir para depois lhe reconstruir.

vivemos em uma sociedade escrava das horas cheias, presa ao tempo do relógio, quando, o que temos, de certo, na verdade, é apenas esse segundo de vida presente.

engraçado como podemos passar anos de nossas vidas sem nos dar conta disso, então, de repente, não mais que de repente, como que um estalo ele grita: olha eu aqui!

nesse momento, nada mais existe, nada mais importa… somos apenas nós e esse segundo precioso e silencioso… o segundo que traz consigo toda a grandeza do que foi, do que é e do que pode ser.

é nesse um segundo que nos vemos em essência, que analisamos tudo ao nosso redor, principalmente a nós mesmos, que reconhecemos e decidimos o que ser, fazer a partir do segundo seguinte.

embora ele seja um tempo mínimo, ele contempla a eternidade do ser.

não existe mágica, fórmula que ensine como chegar a esse segundo apocaliptico, ele é pessoal e intransferível, cada um de nós, pelo menos uma vez na vida, seremos abençoados pela presença dele, que pode vir de uma bela maneira ou de uma maneira tão terrível, que dificultará reconhecer a exuberância de sua presença.

um segundo é tudo que precisamos para ver tudo se transformar.

que estejamos com mente e espíritos abertos, conscientes para que quando o nosso segundo chegar possamos reconhece-lo, usá-lo de maneira sábia e construtora, eternizando em nós a beleza paradoxal do mutável, existente no imutável.

 

 

a cultura do meu pirão primeiro

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posto gasolina

estamos completando 04 dias de greve dos caminhoneiros e bloqueio em estradas por todo o país. claro que isso repercutiria em todos os setores do país.

o comércio no geral começa a ficar sem mercadoria… mercadorias estão estragando por falta de transporte e local adequado para armazenar tudo… fábricas deixando de produzir por falta de matéria prima… aeroportos com combustível suficiente pra funcionar mais um, dois dias e por aí vai.

eu, tatiane, sou a favor da greve dos caminhoneiros e como tantos outros brasileiros também estou à mercê dos desconfortos e problemas causados por ela, é o preço a ser pago em tentar mudar alguma coisa.

entretanto, o que mais me incomoda nisso tudo é o fato dos comerciantes utilizarem da excassez de produtos para alavancarem os preços das mercadorias que ainda possuem em estoque.

sei que são comerciantes, que tem contas a pagar… funcionários… impostos e tantas outras coisas, mas quem não tem?

vejamos, por todas as contas que o comerciante tem que arcar ele faz o caixa superfaturado de hoje (- em cima da população que não tem para onde correr-) para garantir as contas de amanhã? e novamente o povo, na sua totalidade, paga pelas contas de todos, menos as suas?

não seria esse o momento de união real entre aquela que um dia foi chamada de nação brasileira? ou será essa nação uma criação que só aparece de quatro em quatro anos?

o fato dos produtos se acabarem e o comerciante não ter venda, logo faturamento pra pagar contas, significa, em contrapartida, que o consumidor não terá produtos pra consumir. ambos perdem, mas na balança do perde perde, o meu pirão vem primeiro, não é mesmo?

realmente acho que o cenário atual é ótimo pra que seja dado um start em uma mudança real em nosso país… mudança de cultura social… mudança na forma abusiva com que o governo trata seus governados…

mas, para que qualquer mudança desse tipo seja possível, é necessário que o brasileiro se desapegue da cultura do meu pirão primeiro e comece a se enxergar no outro, comece a trabalhar em e pela coletividade, porque de nada adianta reclamar do governo, banqueiros, bandidos de colarinhos brancos… se na primeira oportunidade aquele que, de alguma forma, encontrasse em uma posição melhor, utliza-se da mesma e fode mais ainda, um povo que, ultimamente, já se encontra fudido por natureza.

enquanto houver a cultura do meu pirão primeiro, a grande maioria comerá apenas a farinha.

a delicada arte de se despir

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parabéns, seu filho é lindo… 49cm… 2.950kg… apgar 9 / 10!

e assim chegamos e somos apresentados ao mundo, variando tamanho, peso, sexo, notas de apgar… nesse momento, totalmente desnudos de roupas, crenças, opiniões, saberes… somos tal qual um livro com páginas em branco a serem preenchidas com a finalidade de contar uma história, real ou não.

com o decorrer dos anos, nossas roupas vão sendo colocadas, nossas páginas preenchidas, nossos passos registrados, nossa história criada.

aprendemos e absorvemos aquilo que nos é ensinado, da maneira que é ensinado e, muitas vezes, não questionamos o que é passado, simplesmente aceitamos como verdade, ainda que não seja uma boa “lição” pra nós.

um dia qualquer, de bobeira ou não, pegamos nosso livro pra ler e nos damos conta de que não somos a obra prima literária que acreditamos que seríamos.

silêncio.

desespero. medo. culpa. introspecção.

e agora? tenho 20…30…40…50…60… anos de páginas de vida escritas e não me reconheço em uma boa parte delas… ainda há tempo? como escrever em cima da tinta permanente do vivido… do já acontecido e registrado?

não existe fórmula mágica que altere o que já foi vivido, mas existe a semente do bem equivalente a este mal: existem inúmeras outras páginas em branco a serem preenchidas na construção de nossa obra prima.

sim, “crescer” dói e exige uma viagem, muitas vezes, atormentadora para dentro de nós mesmos. uma viagem na qual descobriremos que nem tudo que nos foi ensinado é verdade… que muitas de nossas verdades, até então absolutas, foram criação de nosso ego e/ou verdades alheias que fomos exposto, mas não nos pertencem… que somos criador e criatura… que sempre podemos mais, ainda que não achemos que seja possível… que sempre estamos e não somos… que nada é estático, imutável, principalmente nós mesmos…

e nessa jornada de desnudar, dia após dia, nosso corpo… mente… alma… vamos nos aproximando mais do recém nascido livre, com páginas e páginas em branco a serem escritas, só que desta vez, escritas, em sua totalidade, com nossas escolhas… escolhas baseadas em nossas próprias crenças e determinações, recém adquiridas/descobertas ou não… nossa identidade em cada letra vivida, sentida, compartilhada… nossa letra em todas as estradas retas e curvas sinuosas que compõe o livro da vida.

despir o corpo, não requer maiores habilidades, a delicada arte de se despir, esta em despir-se de tudo aquilo que até então acreditamos ser até chegar em nossa verdadeira essência e então vestir-nos de nós mesmos.

que eu… você… minha vida… sua vida… nossa vida, seja a mais bela e real obra de arte literária já vivida e escrita.

always learning!

 

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“o conhecimento é inimigo do aprendizado!”

(Tom Chi, co-fundador do google x)

desde muito cedo, somos direcionados aos estudos, à busca pelo conhecimento.

o processo se inicia no maternal, passando pelo jardim de infância, ensino fundamental, ensino médio, faculdade, pós – graduação, mba, doutorado, mestrado…e o que mais aparecer pelo caminho.

até aí, tudo bem.

o problema aparece quando, depois de anos de estudos, acreditamos ter conhecimento absoluto sobre algo ou sobre tudo.

todos já nos deparamos com discursos do tipo: sou Doutor em tal área, já li, vi, experimentei tudo sobre esse assunto ou, ainda, com quem pensa que está falando?

o “x” da questão é que quando se acredita ter conhecimento absoluto, aniquila-se a necessidade, o desejo do aprender constante…fecha-se em uma bolha de conhecimento, na qual nada novo pode adentrar.

e uma vez isolado nessa bolha, a humildade e vontade necessárias para aprender, evoluir, se transformar, se reinventar, arriscar, criar algo novo, torna-se um verdadeiro unicórno.

vivemos em uma época de evolução científica, tecnológica, humana nunca vista antes, as coisas acontecem quase que na velocidade da luz e quando se fecha para o aprendizado, praticamente, retroage-se para o mundo pré-histórico.

como já dizia Sócrates:

“só sei que nada sei, sabendo que nada sei, sei mais do que quem não sabe que nada sabe”

parafraseando Tom Chi: o saber é, sabidamente, o maior inimigo do aprendizado.

a partir do momento que nos deixamos iludir por nosso absoluto conhecimento a respeito de algo, execramos a necessidade de aprender mais, afinal já sabemos tudo que há para saber.

mas a vida, em suas constantes transformações e nuances, sempre tem algo a mais para nos ensinar.

somos, pelo menos deveríamos ser, acredito eu, eternos alunos e professores, sempre dispostos a aprender e ensinar, com quem quer que seja, com todo e qualquer tipo de material disponível a nos acrescentar.

o ser humano que acredita que nada mais há que possa aprender, no meu ponto de vista, está decretando a própria morte, ainda que continue a respirar.

somos um invólucro de capacidade excepcional de aprendizado, de assimilação, de atuação, de conexão, por quê nos limitarmos por conhecer? por quê não nos motivarmos a aprender sempre, todos os dias, sobre a mesma coisa, sobre coisas diferentes?

por quê nos rotularmos em um conhecimento estático e permanente?

o mundo, a vida, seus mistérios e seus ensinamentos é uma porteira aberta para que aqueles que não tem medo de aprender e evoluir constantemente.

convido a todos para trocar o verbo conhecer pelo verbo aprender e com isso ser cada vez mais capazes de aprender, construir e evoluir, porque somente o aprendizado é capaz de criar uma vida de infinitas possibilidades.

always learning!!!!!

 

 

luz, câmera, acão!!!

diretor-de-cinema-1

caminho por este mundo há quase quarenta anos, já vi e vivi muitas coisas… muitos altos, baixos e mais ou menos… conheci uma diversidade de pessoas sem fim, mas não consigo me lembrar de ter vivido uma época com tantas “pessoas sofredoras”.

tenho a impressão que o mal do século não é o stress, é o sofrimento, o apego à dor.

todos temos problemas, o país tem problemas, o mundo inteiro tem problemas, mas a escolha de permanecer ou cair fora é nossa, já dizia aquele velho ditado:

A dor é inevitável. O sofrimento opcional !

ter problemas não deve ser um problema, deve ser o combustível para colocar essa fantástica máquina que é nosso cérebro pra funcionar, para buscar formas de resolver, de ressignificar, de se criar e recriar.

quando nos entregamos à dor gerada por um problema, seja ele qual for, deixamos de ser diretores, criadores de nossas vidas, de nossas obras e passamos a ser espectadores passivos, aguardando a próxima cena.

seja diretor ou espectador a escolha é sempre nossa e sempre seremos nós a termos que lidar com as consequências dessa escolha.

a passividade é o caminho mais curto para a auto piedade, para a vitimização e uma vez nesse caminho, torna-se cada vez mais fácil encontrar justificativas plausíveis para se manter nele, culpando todo o exterior pelo que ocorre conosco.

o problema, é que, lá no fundo, todos sabemos que só depende de nós mudar qualquer cenário, por pior que ele seja.

entendo que a zona de conforto é altamente tentadora, por pior que ela seja. entendo que mudar é doloroso. entendo que assumir a responsabilidade por todo e qualquer ato, todo e qualquer erro assusta. entendo que culpar o exterior é menos pesaroso que culpar a nós mesmos.

mas vale o preço a ser pago? vale ver a vida passar sentado no sofá da sala se lamentando?

eu acredito que é um preço alto demais a ser pago por algo tão destrutivo.

então, eu convido a todos que por algum motivo esteja, nesse momento, encolhidos em seu sofrimento, procurando justificativas externas para o mesmo a olhar para dentro de si, verdadeiramente olhar.

fechem seus olhos, sintam sua inspiração e expiração, adentrem em seu interior e encontrem aquela criança destemida que um dia foram, dêem as mãos a ela, nutram-se da energia vital e criativa dela, reconheçam e abracem o poder que existe dentro de vocês.

o poder de fazer acontecer. o poder de criar a vida que quiserem. o poder de se tornarem aquilo que sempre sonharam ser um dia ou o que sonham agora.

bora lá, um passo de cada vez, todos os dias, ato por ato, cena por cena, diálogo por diálogo, acreditem: o filme da sua vida só depende de vocês, então arregacem as mangas, peguem o megafone e gritem:

luz, câmera, ação!!